Na imponente Igreja da Lapa, testemunhamos momentos de reverência e grandiosidade durante o Concerto de Domingo de Ramos. A majestosa 2.ª Sinfonia de Gustav Mahler ressoou pelas seculares paredes do nosso Templo, interpretada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa e pelas vozes do Coro Sinfónico Lisboa Cantat, do Coro Polifónico da Lapa, de Bárbara Barradas (Soprano) e de Cátia Moreso (Mezzo-Soprano), sob a magistral direção de Osvaldo Ferreira.
Através da música, experimentamos uma radiosa afirmação da crença no poder de ressurreição do espírito. Foi uma forma maravilhosa de iniciar a Semana Santa, acompanhando os últimos dias de Jesus Cristo na Sua vida terrena. Nesta caminho de celebração dos mistérios da salvação, a música transforma-se numa visão da compaixão divina, que a todos abraça com o seu amor infindável.
Na próxima Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, teremos outra oportunidade única de elevação espiritual com a apresentação da Oratória “Paulus Op. 36 de F. Mendelssohn”, pelo Coro da Sé Catedral do Porto. Esta obra, uma das mais eminentes da Música Sacra, inspirada na Paixão segundo São Mateus de J.S. Bach, segue-se à Adoração da Paixão do Senhor e à Adoração da Cruz (15h00), antecipando as celebrações solenes do Domingo de Páscoa, com a participação de todos os Coros da Igreja da Lapa – Coro de Pais, Coro Masculino-Igreja da Lapa e Coro Polifónico da Lapa.
A paixão pela música une-nos ao divino, tornando estes momentos não apenas interpretações musicais, mas verdadeiras experiências espirituais que ecoam nas nossas almas muito além do tempo e do espaço.